“Com trabalho e comida na mesa, a educação voltará a ser o caminho do povo brasileiro”, diz Marta em ato nacional
Para a vereadora e candidata a deputada federal, o ato desta quinta-feira demonstrou que a Educação ultrapassa bandeiras partidárias e envolve não só estudantes, mas também famílias e pessoas de variadas gerações
A vereadora de Salvador e candidata a deputada federal Marta Rodrigues (PT) participou em Salvador, nesta quinta-feira (11), do ato nacional em defesa da educação, que saiu do Campo Grande com destino à Praça Castro Alves, e disse ser necessário que os movimentos sociais e os setores da sociedade civil estejam ainda mais unidos para reverter junto aos parlamentos e ao novo governo federal os retrocessos promovidos por Bolsonaro nos últimos quatro anos.
Marta também pontua a necessidade de um mutirão para informar a população sobre esses retrocessos de maneira didática, pedagógica e informativa, combatendo as fakenews e mostrando os escândalos e casos de corrupção recentes, a exemplo dos pedidos de propina, como barras de ouro, a prefeitos em troca de liberação de recursos.
“Essa união será necessária para fazer a cobrança na porta dos parlamentos para que o orçamento para a educação seja retomado, para que os investimentos e os programas sejam aprovados pela Câmara Federal e Senado, pois apesar de avistarmos Lula presidente e um Congresso mais a esquerda, ainda teremos uma bancada retrógrada tentando atrapalhar nosso desenvolvimento”, disse.
“Somente este ano, foi o maior corte do orçamento no MEC, com uma redução de mais de 700 milhões, mais de 400 milhões na Educação Básica, além de cortes em pesquisa, desenvolvimento científico e programas de inclusão e acessibilidade. O projeto de Bolsonaro foi deseducar a população, corromper o MEC. Precisamos mostrar isso para o povo, conversar, fazer o diálogo franco, sem raiva, sem ódio, com amor, com carinho”.
Segundo a petista, o ato desta quinta-feira demonstrou que a Educação é uma bandeira que ultrapassa bandeiras partidárias e envolve não só estudantes, mas também famílias e pessoas de variadas gerações. “A educação é uma preocupação dos pais, das mães, dos trabalhadores, de quem está na escola, na academia e quem está fora delas e quer uma vida melhor para seus filhos, parentes e familiares. As pessoas querem desenvolvimento social e começam a ter consciência que a educação é fundamental para isso”, acrescentou.