Em ato do 8M, PT Bahia reafirma defesa do direito das mulheres e luta contra o machismo
Dirigentes e militantes do Partido dos Trabalhadores da Bahia participaram nesta quarta-feira, 08, do 8M – Mulheres Insubmissas Protagonistas da Democracia -, ato dedicado a dar visibilidade à luta das mulheres. Realizado em Salvador com uma caminhada da Lapinha ao Pelourinho, o ato teve como objetivo reafirmar o feminismo, denunciar a violência do racismo estrutural, do sexismo e da misoginia.
Secretária de Mulheres do PT Bahia, Brisa Moura falou sobre o simbolismo da data e da importância da continuidade da luta das mulheres. “Hoje é Dia 8 de Março, é um dia simbólico para nós mulheres de todo o Brasil, principalmente da Bahia. Aqui na Bahia estamos reunidas para fazer a marcha no percurso da Independência da Bahia, porque é simbólico também para todo o Brasil. Tem mulheres de quase 60 entidades, de vários movimentos sociais, de pelo menos sete partidos políticos, e estamos juntas na perspectiva das lutas, tanto da perspectiva da defesa das nossas vidas, como também da garantia dos nossos direitos e na garantia principalmente da equidade de gênero. Nós mulheres elegemos o Lula, demos 58% da nossa votação a ele, confiamos nesse projeto e estamos juntas nessa perspectiva de fortalecimento da nossa luta. Nesse momento a gente tem que compreender que não é só um momento de confraternização, mas é principalmente de luta, de reivindicação de nossos direitos”, enfatizou a dirigente.
A secretária de Movimentos Populares do PT Bahia, Rafaella Rios, destacou a importância de as mulheres irem para as ruas. “Para além de ser o Dia Internacional da Mulher, é o dia Internacional da luta. No dia de hoje a gente comemora mulheres heroínas, mulheres guerreiras que foram às ruas lá em 1917, mulheres operárias na Rússia e aqui no Brasil a gente aproveita o bicentenário da Independência para poder dar visibilidade e homenagear mulheres que lutaram pela independência da Bahia, que foi a verdadeira independência do Brasil. Mulheres como Maria Quitéria, como Joana Angélica, como a cabocla, por exemplo. Esse dia é o dia de justamente a gente ir para rua e colocar para todo mundo ver quais são as nossas pautas, ampliando cada vez mais porque nós somos diversas, somos mulheres negras, mulheres indígenas, quilombolas, somos mulheres que cada uma a partir dos seus locais de atuação têm construído uma luta e suas demandas, e hoje a gente vai em unidade marchar e mostrar para a sociedade civil quais são essas pautas e mostrar que tem luta sim. São as mulheres que vão fazer a revolução”.
Também presente no ato, a
secretária de Movimentos Populares do PT nacional, Lucinha Barbosa, homenageou as mulheres baianas que lutaram pela independência e destacou o legado delas para a luta feminista. “Afinal estamos nós aqui por conta de histórias de luta de tantas outras que fizeram história, que construíram esse caminho para estarmos aqui. Mas este ano é um ano simbólico porque foram anos, esses últimos agora de batalha, principalmente para nós mulheres, para a população LGBTQIA+, e hoje nós estamos reconstruindo esse país”.