BRT de Feira é lenda urbana criada por Zé Ronaldo e só fez ampliar crise no transporte da cidade, afirma deputado Robinson
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) responsabilizou o ex-prefeito e candidato à prefeitura de Feira de Santana, Ze Ronaldo (UB), pela crise no transporte público e na mobilidade urbana da segunda maior cidade da Bahia. Em entrevista à rádio Mix, nesta segunda-feira (9), o parlamentar chamou o sistema de Bus Rapid Transit (BRT) de Feira de Santana de “lenda urbana”, pois, segundo ele, não funciona, não se enquadra nas características técnicas do modal e nem atende a população feirense. Robinson Almeida acusou o atual prefeito Colbert Martins e o ex-prefeito Zé Ronaldo de serem os responsáveis pela “maior vergonha” na gestão do transporte público da história de Feira de Santana e ressaltou que a gestão municipal gastou mais R$ 100 milhões com um projeto que não corresponde às expectativas e necessidades dos usuários.
“O BRT de Feira de Santana é a maior fraude da história da cidade, porque na prática ele não existe. É 10 vezes pior do que o de Salvador e faz com que Feira seja alvo de piadas quando aquilo é apresentado como um BRT”, afirmou. ” (O BRT) é uma fraude que custou mais R$ 100 milhões, de dinheiro público, torrado pelo ex-prefeito Zé Ronaldo e por seu aliado Colbert Martins”, disparou o deputado.
Robinson enfatiza que problemas estruturais e operacionais têm gerado frustração entre os usuários, que sofre com um sistema que não funciona. Na entrevista, ele ressaltou que tem sido comum a população se queixar de ônibus quebrados e de falhas no sistema operacional implantado pela prefeitura.
“Longe de ser uma inovação, o chamado BRT de Feira tornou-se um símbolo de ineficiência e desorganização. Uma aberração, que não atende as necessidades de mobilidade da segunda maior cidade da Bahia. Zé Ronaldo e Colbert Martins deveriam ter vergonha e pedir desculpas ao povo de Feira de Santana pela fraude escandalosa que eles patrocinaram”, enfatizou o parlamentar do PT.
“A população de Feira tem sofrido, porque não existe BRT, nem existe transporte público de qualidade na cidade. O fracasso do chamado BRT em Feira de Santana não é apenas uma questão de planejamento inadequado, mas também um reflexo da falta de visão estratégica e capacidade administrativa de quem governa a cidade há 24 anos. O sistema prometia transformar o transporte público, mas acabou se tornando, além de uma vergonha nacional, um exemplo de como uma má gestão pode levar ao fracasso todo um sistema operacional, penalizando quem precisa dos serviços públicos”, concluiu Robinson Almeida.