Nascido em 1961, criado na Caixa D’Água, em Salvador, Jorge Solla é graduado em Medicina pela UFBA (1984), fez mestrado (1993) e doutorado (2009) em Saúde Pública e é pesquisador permanente do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.
Secretário de Saúde de Vitória da Conquista (1999-2002) na gestão de Guilherme Menezes, Solla deixou como legado o avanço na cobertura da estratégia de Saúde da Família de 7% para 40% da população, o avanço da cobertura dos Agentes Comunitários de Saúde para quase 100% da população e a implantação de 15 equipes de saúde bucal. Saiu de Conquista também a experiência embrionária do SAMU 192. Sua gestão serviu como exemplo nacional da maneira do PT de governar.
Quando Lula foi eleito presidente, em 2002, convidou Solla para assumir a Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde (2003-2006). Criou o maior programa de urgência móvel do planeta, o SAMU 192, disponível para 150 milhões de brasileiros; expandiu o Saúde da Família de 32% para 46% da população; criou o programa Brasil Sorridente, ampliando as equipes de saúde bucal em 352%, o maior programa de saúde bucal do mundo.
Convocado por Jaques Wagner para a Secretaria de Saúde da Bahia (2007-2014), Solla comandou uma verdadeira revolução:
-Mais que triplicou o número de leitos de UTI na Bahia
-Inaugurou cinco novos hospitais, 18 UPA’s e mais de 2 mil postos de saúde.
-Deixou quatro hospitais em construção e dois com projetos prontos e recursos captados. Captou ainda US$ 250 milhões junto ao BID para a construção do Hospital Metropolitano (Camaçari), de sete policlínicas (5 já inauguradas), além de diversas UBS, CAPS e academias de saúde.
-Fez o Saúde em Movimento: 140 mil cirurgias de catarata e mais de 400 mil consultas oftalmológicas, além de mais de 100 mil exames de rastreamento de câncer de Mama.
Vice-líder da bancada do PT na Câmara, Solla conquistou a premiação “DIAP-Cabeças do Congresso Nacional” devido à sua atuação de destaque.
No plenário, esteve na linha de frente da luta contra o golpe, as reformas Trabalhista e da Previdência, o congelamento dos gastos públicos (Emenda 95), a entrega do pré-sal, as terceirizações irrestritas e o corte do FIES em 29%.
Secretário-Geral da Frente em Defesa do SUS, Solla consolidou-se como liderança nacional de defesa da saúde pública, da assistência social e das universidades públicas. Foi relator da renovação do Mais Médicos. Na Comissão Mista de Orçamento (CMO), ajudou a reverter R$ 3 bi de corte no orçamento da Saúde e de meio bilhão na Assistência Social para 2018.
É autor de projetos como o que cria o Sistema S da Saúde, com meio bilhão de reais para qualificação profissional; o que institui a Política Nacional de Saúde Bucal; o do Código de Direitos dos Usuários do SUS e o que cria alertas de agrotóxico em rótulos de alimentos.
Em parceria com deputados do PT e demais partidos da Câmara, Jorge Solla foi autor de dez projetos aprovados em plenário desde que começou a pandemia. O mais recente, aprovado em setembro deste ano, cria o Auxílio Gás, no valor de metade de um botijão de gás, a ser pago para famílias de baixa renda.
Solla também lutou pelo auxílio emergencial de R$ 600, quando a proposta do governo era de R$ 200, e votou pela prorrogação do auxílio no valor de R$ 600. Entre os projetos de Solla aprovados, está o PL 2508/2020, que garantiu a prioridade das mulheres no recebimento do auxílio, no caso de casais separados com filhos; o PL 1142/2020, que criou o Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas e Quilombolas; o PL 735/2020, vetado por Bolsonaro, que criava o auxílio emergencial para agricultores familiares; o PL 696/2020, que institui a telemedicina; o PL 3058/2020, de socorro aos hospitais filantrópicos; e o PL 1409/2020, que garante EPIs e exames gratuitos profissionais da linha de frente.
Membro da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, Solla foi quem apresentou ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estudo realizado por sua assessoria, que demonstrou como a divisão de vacinas realizada pelo governo Bolsonaro prejudicava estados como a Bahia – o critério foi modificado a partir desta reclamação.
Solla cobrou também a vacinação de crianças e adolescentes a partir dos 5 anos, e a terceira dose para todos os adultos.
Jorge Solla segue na luta em defesa da soberania nacional, dos direitos dos trabalhadores, do uso do orçamento público para financiar políticas para o povo brasileiro e conta com o seu apoio para seguir nessa trajetória!
