Crime eleitoral: Flávio Matos é flagrado coagindo funcionários de empresa de coleta de lixo em Arembepe
Em flagrante desrespeito à legislação eleitoral, o candidato a prefeito de Camaçari, Flávio Matos (União Brasil), é acusado de mais um crime eleitoral. Desta vez, o candidato foi denunciado por coagir funcionários da empresa Naturalle, responsável pela coleta de lixo e varrição no município, durante uma ação em Arembepe. Segundo relatos, Matos teria pressionado os trabalhadores a votarem nele, em uma clara tentativa de manipular o processo eleitoral.
A prática de coação expõe um esquema que envolve o uso de empresas de limpeza urbana em benefício da campanha de Matos. A denúncia reforça a ligação entre o candidato e seus padrinhos políticos, o atual prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Ambos teriam utilizado suas influências para favorecer a candidatura de Flávio, recorrendo ao apoio de trabalhadores de empresas de limpeza em Camaçari e Salvador.
Recentemente, vereadores da capital baiana exigiram explicações do prefeito Bruno Reis sobre os motivos de funcionários da Limpurb, empresa responsável pela limpeza urbana em Salvador, estarem executando varrição e manutenção nas ruas de Camaçari. A ação, ocorrendo em pleno período eleitoral, teria como objetivo melhorar o aspecto urbano de Camaçari e, assim, favorecer a imagem de Matos junto aos eleitores. A manobra, amplamente criticada, foi denunciada à Justiça Eleitoral, que já foi acionada para investigar o caso.
As denúncias somam-se a outras práticas que levantam dúvidas sobre a legalidade e a ética na campanha do candidato, expondo uma rede de favorecimentos que inclui o uso de recursos públicos para fins eleitorais. A expectativa agora é que a Justiça tome providências para garantir a integridade do processo eleitoral e responsabilize os envolvidos nas irregularidades.
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