Força do PT: mais de 5 mil dirigentes discutem organização e chapa das eleições 2024
O Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras mostrou, nessa segunda-feira à noite, a sua grande força e organização para a disputa das eleições municipais deste ano. O PT reuniu, por mais de duas horas, em plenária virtual (Zoom), mais de 5 mil dirigentes municipais e estaduais de todos o Brasil, como presidentes de diretórios municipais e estaduais, secretários de comunicação e de organização.
A pauta do encontro foi organização, estratégia para a definição de candidaturas e formação de chapas, regras eleitorais de 2024 e os instrumentos de comunicação para os municípios disponibilizados gratuitamente pelo PT Nacional.
A “Plenária dos Municípios” foi coordenada pela presidenta Nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), e contou com as participações do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, do secretário Nacional de Comunicação, Jilmar Tatto (PT-SP), da secretária Nacional de Organização, Sônia Braga, da secretária Nacional de Formação Política, Maria do Rosário (PT-RS), do presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamoto, do coordenador Nacional do GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral), senador Humberto Costa (PT-PE), do secretário-geral do PT, Henrique Fontana (PT-RS), do gerente de Comunicação do PT Nacional, Juan Pessoa, e de Cristian de Jesus, assessor do PT no Senado.
Na abertura, a presidenta Gleisi falou sobre o importante momento de organização do PT para as eleições de outubro. “Essa reunião tem um foco muito especial que é a organização do partido com o objetivo de formar a nossa chapa de vereadores e vereadoras e prefeitos e prefeitas em todos os municípios desse país. Hoje, o PT conta com pouco mais de 2.600 vereadores e vereadores e pretendemos, pelo menos, dobrar este número. Para fazer isso, temos que estar organizados desde já. Ninguém ganha uma eleição três meses antes da eleição. A gente ganha uma eleição quando a gente planeja e se organiza para ela”, afirmou Gleisi.
Além de buscar representação, “se possível em todas as câmaras de vereadores do nosso país”, a presidenta falou que o grande desafio é dar sustentação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Foi para isso que lutamos muito, que cada um e cada uma teve resistência, resiliência e deu a cara a tapa nos momentos mais difíceis. Se não fosse isso, não teríamos chegado até aqui e agora precisamos que esse governo tenha nosso apoio”, afirmou.
A presidenta do PT reafirmou a obrigação do partido e de seus militantes de fazer a disputa contra a extrema-direita. “Temos o dever histórico de fazer essa disputa, essa resistência e não deixar eles voltarem a governar esse país, o que é um retrocesso. Aliás, o que vimos no último dia 25 é exatamente isso: gente que atacando o Estado Democrático de Direito, a Constituição, a democracia, se utilizando exatamente disso para fazer um ato que no nosso entender é a continuidade do golpe no país. Essa gente jamais vai ser democrática, sempre vai ter o viés autoritário. Nossa disputa é política, é nas redes e será também nas ruas como o partido sempre se propôs a fazer”, disse.