PT Bahia reitera confiança na postura e construção do mandato de Jorge Solla
O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores da Bahia ratifica sua confiança na conduta e constituição do mandato do deputado federal Jorge Solla e crê que houve erro no seu registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em nota pública, o deputado federal reconheceu o equívoco e afirmou que a equipe jurídica da coligação partidária preencheu a documentação na autodeclaração racial como “pardo” em dissonância com a declaração de 2014, que corretamente constava “branco”.
“Concluir que houve má-fé do companheiro Solla a partir da matéria veiculada é prematuro, é uma injustiça com ele. Jorge Solla tem uma longa trajetória de vida, de militância, sempre com correção e apoio às lutas contra as injustiças e discriminações. Houve um erro de formalidade da parte de quem o assessorava e tão somente. Até porque, na época, em 2018, não havia reserva de cota do fundo eleitoral para candidaturas negras. Portanto não houve vantagem. Nós, do PT Bahia, reiteramos nossa confiança na postura e na construção do mandato do companheiro Solla”, ressaltou o presidente do PT Bahia, Éden Valadares.
Na nota, Solla afirmou ainda: “Me considero uma pessoa reconhecida socialmente como branca. Como na eleição de 2018 não havia políticas compensatórias que promovessem a inclusão da população afrodescendente no parlamento, o erro no preenchimento do cadastro eleitoral não repercutiu objetivamente para provocar indevido acesso à financiamento eleitoral”.
O parlamentar reafirmou também o compromisso com as candidaturas negras e com o enfrentamento do racismo estrutural. “Somos apoiadores de todos as políticas compensatórias de reparação para enfrentarmos o racismo estrutural, que hoje ainda organiza a sociedade brasileira. Das cotas raciais nas universidades e concursos públicos a leis eleitorais que garantam a ampliação da participação da população negra nos espaços de poder de nosso país. É preciso ganharmos intensidade e velocidade na adoção dessas políticas, não é aceitável que novas gerações de brasileiros herdem um país tão francamente racista”.
