”Vamos enterrar este governo que mata e promove o ódio com luta e nas urnas”, diz Marta após assassinato cometido por bolsonarista
A vereadora de Salvador Marta Rodrigues (PT), pré-candidata a deputada federal da Bahia, disse, nesta segunda-feira (11), que a morte de Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, é um dos piores exemplos do período obscurantista que o Brasil está passando com o atual governo federal.
“Estamos sendo governados pelo projeto que literalmente mata, se não for de Covid, é na bala, na agressão e na fome. Onde o discurso de ódio propagado pelo atual presidente, um facínora declarado, está incentivando uma série de ataques graves diretamente contra os cidadãos brasileiros, como assassinatos, humilhações, ataques verbais e físicos, contra quem defende a democracia e os direitos humanos, contra as políticas públicas. Promove a destruição do país”,
Marta lembrou também a morte do capoeirista Moa do Katendê, na Bahia, em 2018, assassinado com uma facada também por um eleitor de Bolsonaro em um bar, após uma discussão, causando enorme comoção social no mundo. “Para além de cobrar que as instituições públicas se movam para impedir a banalização do mal no nosso país, pois a promoção do ódio é a forma mais eficiente para desestabilizar uma democracia, é preciso unir toda a sociedade civil, movimentos sociais e religiosos para conclamar pela vida e pelo respeito”.
Para a pré-candidata a deputada federal, é preciso combater a atual realidade com luta conjunta em caminho massivo às urnas em outubro. “Não dá pra tolerar esse período nefasto na quadra da nossa história, que mata, agride, empobrece e rouba a população. O Brasil necessita retomar aos trilhos, recuperando a normalidade democrática das instituições do país, promover o discurso da diversidade, da inclusão social, do respeito e do crescimento socioeconômico.”.
Segundo Marta, mesmo com a derrota do bolsonarismo no país, ainda será muita caminhada para recuperar toda a destruição provocada pelo atual governo federal nos últimos quatro anos, em todos os sentidos, tanto na política social como econômica. “O ódio foi disseminado, precisamos investir em educação e conhecimento, saúde voltar às bases, comunicar melhor, retomar políticas públicas. E para isso o Congresso precisa estar fortalecido com quem tem compromisso com a democracia e com as pautas sociais, retomar a normalidade, fazendo com que o orçamento seja cuidado pelo Poder executivo do país e não pelos relatores parlamentares, como orçamento próprio. Como diz Lula, está tudo corrompido e o país tem que voltar a normalidade”, acrescentou.
